quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A reencarnação dos animais – Parte 1 e 2





P: Existe um planejamento reencarnatório para os animais? 
R: Sim. O Espírito da Verdade disse que os animais não são simples máquinas, como supomos. Por isso são tratados de modo especial e não sem qualquer planejamento. Quando se trata de animais superiores, como por exemplo, os mamíferos, há um planejamento padrão, além de um outro quase individualizado. Quando se refere a animais de escalas evolutivas anteriores (insetos, por exemplo) são tratados de modo padronizado, somente por métodos pré-estabelecidos, mas mesmo assim há planejamento para cada espécie.
A partir de um determinado patamar evolutivo, os animais passam a ser tratados de modo mais individual, pois já atingiram certo grau de independência e estão mais livres de padrões, utilizam mais o seu livre-arbítrio. Por serem mais independentes, são preparados para reencarnação de modo particular, em alas compartilhadas com um menor número de indivíduos se comparados com animais que se encontram em fases evolutivas anteriores, que são preparados de modo padronizado para todo o grupo.

P: Eles podem reencarnar na mesma família onde eram queridos?
R: Os animais, principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por várias experiências, como encarnados e, quando já for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em geral retornam várias vezes ao mesmo lar.
Os animais cumprem alguns roteiros padronizados de aprendizado, além de outros mais particularizados e, desde que passem à contento, seguem para outra fase evolutiva e de aprendizado em companhia de pessoas diferentes que podem oferecer outras novas experiências a eles. O fato de serem queridos é importante, mas não é o fator determinante para que retornem ao mesmo lar.

P: Para a reencarnação, qual o critério de escolha da família para onde devem ir os animais? 
R: Quando os animais que vivem em maior proximidade dos seres humanos desencarnam, eles são imediatamente, na maioria das vezes, encaminhados à reencarnação. Para alguns grupos de animais existem condições pré-estabelecidas e padronizadas, mas, para outros, há condições particulares, individualizadas. Para tanto há cronogramas particulares de roteiros de aprendizado que devem ser seguidos sob orientação de Espíritos encarregados disto. Espíritos de elevada categoria elaboram os projetos que são colocados em prática por Espíritos subordinados que se encontram mais próximos dos animais. Eles, então, organizam os animais ou os espíritos deles, para esta ou aquela atividade relacionada aos nossos irmãos, até completar o aprendizado em determinado grupo humano. Existem vários planos para um mesmo animal ou grupos de animais que podem ser substituídos um por outro a qualquer momento, segundo a determinação destes grupos espirituais de maior hierarquia, que decidem sobre os caminhos que deverão seguir os animais sob sua responsabilidade. Em geral, o plano original é mantido na medida do possível e somente é substituído em situações que obriguem a isso para preservar a vida do animal.

P: É possível um animalzinho reencarnar no mesmo lar? 
 
R: Sim, é possível e ocorre com frequência, pois o aprendizado não se interrompe com a desencarnação do animal. Como retornam na primeira oportunidade, continuam praticamente do ponto onde pararam. A vida não é interrompida com a morte do corpo físico, pois do mesmo modo como nosso Espírito evolui pela reencarnação, os animais também reencarnam para reiniciar sua jornada interrompida temporariamente. No Mundo Espiritual os Espíritos encarregados da evolucão deles os encaminham às famílias ou aos locais onde deverão prosseguir com seu aprendizado, que, em geral, se repete várias vezes, podendo ser, também, por um curto período, dependendo da necessidade.

P: Fale um pouco sobre o tempo necessário para o animal reencarnar após ter desencarnado. 
 
R: Ao desencarnarmos, ou quando desencarna um animal, alguns ajustes são necessários ao nosso Espírito e ao nosso corpo espiritual antes de retornarmos ao mundo físico. Quando desencarnamos de forma violenta, por exemplo, podem ocorrer lesões em nossos corpos espirituais que precisam ser reparadas antes do retorno. Os animais considerados inferiores passam por tratamentos preparatórios padronizados rápidos e, portanto, o retorno também é rápido. Animais superiores passam por tratamentos quase individualizados e mais demorados. O tempo varia de espécie para espécie animal, em função do seu grau de evolução e das condições, que são variáveis, mas sempre este período é relativamente curto, se comparado ao tempo que decorre para uma reencarnação humana. Minutos, horas, dias, meses, anos. Isso, como dissemos, ficará dentro de uma variante na dependência da necessidade evolutiva. Para se ter uma ideia, a preparação de um cão está em torno de dois a três dias (alguns animais domésticos podem permanecer no plano espiritual por mais tempo ou por tempo indeterminado, se estiverem sob a tutela e responsabilidade de algum Espírito amigo que queira cuidar dele) antes de ser enviado para o mundo físico na forma de um embrião, que irá se adaptar ao útero materno e se desenvolverá durante o período de gestação, que no caso dos cães é de cerca de 60 dias. O tempo que permanecem no plano espiritual, chamado de erraticidade, é curto, pois não dispõem de muito para avançarem na evolução espiritual. Eles não podem se dar ao luxo de desperdícios de tempo. Quanto mais rápido retornam ao físico, mais experiências adquirem para evoluir.

(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)

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Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você.”
(Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, referindo-se à reencarnação do cão de Chico - Do livro de Irvênia Prada: “Questão Espiritual dos Animais”)


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A cada nova existência o espírito dá um passo no caminho do progresso.”
(Espírito da Verdade)


A reencarnação dos animais – Parte 2 de 2

 

 

P: Gostaria que fossem comentados os processos reencarnatórios dos animais e suas diferenças entre nós, humanos. 
 
R: Nos livros de André Luiz encontramos relatos sobre a preparação para a reencarnação de pessoas e, curiosamente, ele perguntou ao seu mentor se para os animais os processos reencarnatórios seriam diferentes. Como resposta foi dito que para os animais as condições e os processos são idênticos aos dos humanos. Não há razão para ficarmos surpresos com isso, porque reencarnamos infinitas vezes como animais e depois como seres humanos. A única diferença que existe entre os processos reencarnatórios dos animais e os nossos é somente a forma do corpo e o tratamento individual, que é uma constante para os seres humanos, mas que para os animais nem sempre é assim.
Quando retornamos ao mundo espiritual, nosso corpo espiritual, que é composto por células espirituais, se contrai. Elas se comprimem umas contra as outras e se fundem. Ao se fundirem, adquirem formas cada vez mais simples e tornam formas mínimas (miniaturização do corpo espiritual), podendo chegar a ter o forma de umas poucas células, quando estão prontas a retornarem ao plano físico. Quando atinge o ponto adequado de miniaturização, este corpo espiritual é conectado ao corpo físico da mãe ou do instrumento gerador físico (ovo, por exemplo) no qual o processo de miniaturização se inverte e as células começam a se descontrair e dão a forma ao corpo em que se desenvolverão. O novo embrião, resultante desta descontração de corpos celulares, passa por fases de desenvolvimento celular inversa ao que passou na etapa de miniaturização e se torna um novo corpo. Este, ao envelhecer, perde a vitalidade e é abandonado, no momento da morte, pelo Espírito que volta ao Mundo Espiritual para reiniciar o processo reencarnatório. Todo esse procedimento ocorre também conosco.

P: O animal pode desencarnar e retornar no mesmo círculo da sua família animal? 
 
R: Os seres humanos são os principais professores dos animais (animais domésticos), que pelo exemplo aprendem o que precisarão saber quando atingirem a fase de Humanidade. Neste convívio, nos afinizamos mais com este ou com aquele Espírito que está sob nossa responsabilidade neste aprendizado como animais. Muitas vezes estes convivem e retornam para completar seu aprendizado conosco por várias reencarnações seguidas, criando laços de amizade mais fortes. Em se tratando de reencontrar com os humanos com quem conviveu, podemos dizer que, quando o Espírito desse animal terminou sua fase de aprendizado conosco, em geral ele passa ao convívio de outra família ou em outro lugar, na reencarnação seguinte. Mas, se se criou um vínculo de amizade, é provável que, mesmo estando com outra família e em outro local, acabemos nos encontrando. Quando os animais estão em fases mais primitivas (selvagens), o aprendizado principal está no contato com outros Espíritos que se encontram no mesmo nível evolutivo (outros animais selvagens). São os membros da família animal. O aprendizado pode ocorrer nesta ou naquela família animal, sem prejuízo do aprendizado, porque ele é simultâneo dentro da mesma família. Os laços entre eles não são tão fortes quanto os que se formam ao nosso encontro, pois estão como membros de uma mesma família, em um mesmo nível. O encontro deles teria a finalidade de troca de experiências, enquanto que o convívio conosco traz um aprendizado mais rápido e eficaz para a entrada futura no plano da Humanidade. Os Espíritos deste nível de aprendizado (animais) podem retornar juntos em uma mesma família ou não. Quando em fase selvagem, o importante é o aprendizado dentro de sua comunidade, enquanto para os animais domésticos o mais importante é o aprendizado entre eles e nós.

P: Gostaria de saber qual a diferença no processo de reencarnação de um animal de grande porte (baleia, elefante) para um animal menor (gato, gafanhoto). 
 
R: O tamanho não é o principal parâmetro em que se baseiam os Espíritos para proceder à reencarnação, mas sim o grau de evolução em que se encontram. No entanto, na maioria das vezes a evolução determina aos Espíritos encarnados na fase animal que recebam corpos mais elaborados e complexos e, consequentemente, maiores. Os insetos, que são animais pequenos, estão em fases anteriores, em que necessitam permanecer em grupos nos quais recebem tratamenntos coletivos padronizados para reencarnarem (referência aos “corpos coletivos”). Mas o tamanho pode ter alguma influência, pois o tempo necessário para a miniaturização do perispírito dos animais de maior tamanho pode ser mais demorado do que a de um menor. Quanto maior o número de células espirituais do corpo espiritual, que precisam se contrair e se fundir umas às outras, tanto maior será o tempo necessário; em inseto, por exemplo, que não possui grande individualidade, cujo retorno ao mundo físico é preparado de modo coletivo, retorna em questão de segundos para cá. Animais maiores, mais evoluídos e com necessidades individuais, precisam de mais tempo e se demoram mais na outra dimensão. Basicamente o tempo e as diferenças nas preparações pré-reencarnatórias estão em função do tamanho e da individualidade dos processos.

P: No livro Todos os Animais Merecem o Céu, você cita que os animais ao serem tratados para reencarnarem, se miniaturizam-se até ter a forma de mórula. O que significa isso? 
 
R: Mórula é o nome que se dá a uma das fases de desenvolvimento do embrião em que ele adquire a forma de uma amora. Por ser microscópico é chamado de mórula, que significa pequena amora. Assim que o espermatozóide se encontra com o óvulo, uma série de divisões celulares começam a acontecer e o óvulo fecundado começa a se segmentar e se divide inicialmente em duas partes, depois em quatro, depois em oito, em dezesseis, trinta e dois e assim por diante, à medida que o embrião se desenvolve e começa a ganhar formas mais definidas de um feto. Conforme seu desenvolvimento continua, este começa a se tornar maior e mais parecido com o que se tornará quando nascer (um animal de uma determinada espécie) e por fim o nascimento. Depois de nascido, o desenvolvimento físico continua até se tornar adulto. Se hipoteticamente vier a falecer nesta fase, o seu espírito se desligará do corpo físico e retornará ao mundo espiritual levando consigo o corpo espiritual, que possui as células perispirituais idênticas às do corpo físico. Uma vez na outra dimensão, o animal é levado aos locais onde será preparado para a reencarnação. Em uma das câmaras, o corpo perispiritual começa a se contrair-se e as células começam a se fundir-se, tornando-se compactadas. Fundem-se até adquirirem a aparência de um embrião em estágio inicial de formação, ou seja, em forma de mórula. Neste ponto cessa a preparação para o reencarne, pois é o momento em que o espírito em forma de mórula é implantado no corpo materno para iniciar seu desenvolvimento embrionário e se tornar feto e nascer novamente no mundo físico.

(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)

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A reencarnação é uma necessidade para a vida espírita como a morte é uma necessidade para a vida corporal.” (Allan Kardec)

"A encarnação não é, pois, um castigo ao espírito, mas um meio de progredir" (Espírito da Verdade)


fonte:
http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Animais

 





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