P: Existe um planejamento reencarnatório para os animais?
R: Sim. O Espírito da Verdade
disse que os animais não são simples máquinas, como supomos. Por isso
são tratados de modo especial e não sem qualquer planejamento. Quando se
trata de animais superiores, como por exemplo, os mamíferos, há um
planejamento padrão, além de um outro quase individualizado. Quando se
refere a animais de escalas evolutivas anteriores (insetos, por exemplo)
são tratados de modo padronizado, somente por métodos
pré-estabelecidos, mas mesmo assim há planejamento para cada espécie.
A
partir de um determinado patamar evolutivo, os animais passam a ser
tratados de modo mais individual, pois já atingiram certo grau de
independência e estão mais livres de padrões, utilizam mais o seu
livre-arbítrio. Por serem mais independentes, são preparados para
reencarnação de modo particular, em alas compartilhadas com um menor
número de indivíduos se comparados com animais que se encontram em fases
evolutivas anteriores, que são preparados de modo padronizado para todo
o grupo.
P: Eles podem reencarnar na mesma família onde eram queridos?
R:
Os animais, principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos,
além de irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem
conosco, passam por várias experiências, como encarnados e, quando já
for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em
outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em
geral retornam várias vezes ao mesmo lar.
Os
animais cumprem alguns roteiros padronizados de aprendizado, além de
outros mais particularizados e, desde que passem à contento, seguem para
outra fase evolutiva e de aprendizado em companhia de pessoas
diferentes que podem oferecer outras novas experiências a eles. O fato
de serem queridos é importante, mas não é o fator determinante para que
retornem ao mesmo lar.
P: Para a reencarnação, qual o critério de escolha da família para onde devem ir os animais?
R:
Quando os animais que vivem em maior proximidade dos seres humanos
desencarnam, eles são imediatamente, na maioria das vezes, encaminhados à
reencarnação. Para alguns grupos de animais existem condições
pré-estabelecidas e padronizadas, mas, para outros, há condições
particulares, individualizadas. Para tanto há cronogramas particulares
de roteiros de aprendizado que devem ser seguidos sob orientação de
Espíritos encarregados disto. Espíritos de elevada categoria elaboram os
projetos que são colocados em prática por Espíritos subordinados que se
encontram mais próximos dos animais. Eles, então, organizam os animais
ou os espíritos deles, para esta ou aquela atividade relacionada aos
nossos irmãos, até completar o aprendizado em determinado grupo humano.
Existem vários planos para um mesmo animal ou grupos de animais que
podem ser substituídos um por outro a qualquer momento, segundo a
determinação destes grupos espirituais de maior hierarquia, que decidem
sobre os caminhos que deverão seguir os animais sob sua
responsabilidade. Em geral, o plano original é mantido na medida do
possível e somente é substituído em situações que obriguem a isso para
preservar a vida do animal.
P: É possível um animalzinho reencarnar no mesmo lar?
R:
Sim, é possível e ocorre com frequência, pois o aprendizado não se
interrompe com a desencarnação do animal. Como retornam na primeira
oportunidade, continuam praticamente do ponto onde pararam. A vida não é
interrompida com a morte do corpo físico, pois do mesmo modo como nosso
Espírito evolui pela reencarnação, os animais também reencarnam para
reiniciar sua jornada interrompida temporariamente. No Mundo Espiritual
os Espíritos encarregados da evolucão deles os encaminham às famílias ou
aos locais onde deverão prosseguir com seu aprendizado, que, em geral,
se repete várias vezes, podendo ser, também, por um curto período,
dependendo da necessidade.
P: Fale um pouco sobre o tempo necessário para o animal reencarnar após ter desencarnado.
R:
Ao desencarnarmos, ou quando desencarna um animal, alguns ajustes são
necessários ao nosso Espírito e ao nosso corpo espiritual antes de
retornarmos ao mundo físico. Quando desencarnamos de forma violenta, por
exemplo, podem ocorrer lesões em nossos corpos espirituais que precisam
ser reparadas antes do retorno. Os animais considerados inferiores
passam por tratamentos preparatórios padronizados rápidos e, portanto, o
retorno também é rápido. Animais superiores passam por tratamentos
quase individualizados e mais demorados. O tempo varia de espécie para
espécie animal, em função do seu grau de evolução e das condições, que
são variáveis, mas sempre este período é relativamente curto, se
comparado ao tempo que decorre para uma reencarnação humana. Minutos,
horas, dias, meses, anos. Isso, como dissemos, ficará dentro de uma
variante na dependência da necessidade evolutiva. Para se ter uma ideia,
a preparação de um cão está em torno de dois a três dias (alguns
animais domésticos podem permanecer no plano espiritual por mais tempo
ou por tempo indeterminado, se estiverem sob a tutela e responsabilidade
de algum Espírito amigo que queira cuidar dele) antes de ser enviado
para o mundo físico na forma de um embrião, que irá se adaptar ao útero
materno e se desenvolverá durante o período de gestação, que no caso dos
cães é de cerca de 60 dias. O tempo que permanecem no plano espiritual,
chamado de erraticidade, é curto, pois não dispõem de muito para
avançarem na evolução espiritual. Eles não podem se dar ao luxo de
desperdícios de tempo. Quanto mais rápido retornam ao físico, mais
experiências adquirem para evoluir.
(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)
* * *
“Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você.”
(Emmanuel,
mentor espiritual de Chico Xavier, referindo-se à reencarnação do cão
de Chico - Do livro de Irvênia Prada: “Questão Espiritual dos Animais”)
* * *
“A cada nova existência o espírito dá um passo no caminho do progresso.”
(Espírito da Verdade)
A reencarnação dos animais – Parte 2 de 2
P: Gostaria que fossem comentados os processos reencarnatórios dos animais e suas diferenças entre nós, humanos.
R: Nos livros de André Luiz
encontramos relatos sobre a preparação para a reencarnação de pessoas
e, curiosamente, ele perguntou ao seu mentor se para os animais os
processos reencarnatórios seriam diferentes. Como resposta foi dito que
para os animais as condições e os processos são idênticos aos dos
humanos. Não há razão para ficarmos surpresos com isso, porque
reencarnamos infinitas vezes como animais e depois como seres humanos. A
única diferença que existe entre os processos reencarnatórios dos
animais e os nossos é somente a forma do corpo e o tratamento
individual, que é uma constante para os seres humanos, mas que para os
animais nem sempre é assim.
Quando
retornamos ao mundo espiritual, nosso corpo espiritual, que é composto
por células espirituais, se contrai. Elas se comprimem umas contra as
outras e se fundem. Ao se fundirem, adquirem formas cada vez mais
simples e tornam formas mínimas (miniaturização do corpo espiritual),
podendo chegar a ter o forma de umas poucas células, quando estão
prontas a retornarem ao plano físico. Quando atinge o ponto adequado de
miniaturização, este corpo espiritual é conectado ao corpo físico da mãe
ou do instrumento gerador físico (ovo, por exemplo) no qual o processo
de miniaturização se inverte e as células começam a se descontrair e dão
a forma ao corpo em que se desenvolverão. O novo embrião, resultante
desta descontração de corpos celulares, passa por fases de
desenvolvimento celular inversa ao que passou na etapa de miniaturização
e se torna um novo corpo. Este, ao envelhecer, perde a vitalidade e é
abandonado, no momento da morte, pelo Espírito que volta ao Mundo
Espiritual para reiniciar o processo reencarnatório. Todo esse
procedimento ocorre também conosco.
P: O animal pode desencarnar e retornar no mesmo círculo da sua família animal?
R:
Os seres humanos são os principais professores dos animais (animais
domésticos), que pelo exemplo aprendem o que precisarão saber quando
atingirem a fase de Humanidade. Neste convívio, nos afinizamos mais com
este ou com aquele Espírito que está sob nossa responsabilidade neste
aprendizado como animais. Muitas vezes estes convivem e retornam para
completar seu aprendizado conosco por várias reencarnações seguidas,
criando laços de amizade mais fortes. Em se tratando de reencontrar com
os humanos com quem conviveu, podemos dizer que, quando o Espírito desse
animal terminou sua fase de aprendizado conosco, em geral ele passa ao
convívio de outra família ou em outro lugar, na reencarnação seguinte.
Mas, se se criou um vínculo de amizade, é provável que, mesmo estando
com outra família e em outro local, acabemos nos encontrando. Quando os
animais estão em fases mais primitivas (selvagens), o aprendizado
principal está no contato com outros Espíritos que se encontram no mesmo
nível evolutivo (outros animais selvagens). São os membros da família
animal. O aprendizado pode ocorrer nesta ou naquela família animal, sem
prejuízo do aprendizado, porque ele é simultâneo dentro da mesma
família. Os laços entre eles não são tão fortes quanto os que se formam
ao nosso encontro, pois estão como membros de uma mesma família, em um
mesmo nível. O encontro deles teria a finalidade de troca de
experiências, enquanto que o convívio conosco traz um aprendizado mais
rápido e eficaz para a entrada futura no plano da Humanidade. Os
Espíritos deste nível de aprendizado (animais) podem retornar juntos em
uma mesma família ou não. Quando em fase selvagem, o importante é o
aprendizado dentro de sua comunidade, enquanto para os animais
domésticos o mais importante é o aprendizado entre eles e nós.
P:
Gostaria de saber qual a diferença no processo de reencarnação de um
animal de grande porte (baleia, elefante) para um animal menor (gato,
gafanhoto).
R:
O tamanho não é o principal parâmetro em que se baseiam os Espíritos
para proceder à reencarnação, mas sim o grau de evolução em que se
encontram. No entanto, na maioria das vezes a evolução determina aos
Espíritos encarnados na fase animal que recebam corpos mais elaborados e
complexos e, consequentemente, maiores. Os insetos, que são animais
pequenos, estão em fases anteriores, em que necessitam permanecer em
grupos nos quais recebem tratamenntos coletivos padronizados para
reencarnarem (referência aos “corpos coletivos”). Mas o tamanho pode ter
alguma influência, pois o tempo necessário para a miniaturização do
perispírito dos animais de maior tamanho pode ser mais demorado do que a
de um menor. Quanto maior o número de células espirituais do corpo
espiritual, que precisam se contrair e se fundir umas às outras, tanto
maior será o tempo necessário; em inseto, por exemplo, que não possui
grande individualidade, cujo retorno ao mundo físico é preparado de modo
coletivo, retorna em questão de segundos para cá. Animais maiores, mais
evoluídos e com necessidades individuais, precisam de mais tempo e se
demoram mais na outra dimensão. Basicamente o tempo e as diferenças nas
preparações pré-reencarnatórias estão em função do tamanho e da
individualidade dos processos.
P: No livro Todos os Animais Merecem o Céu,
você cita que os animais ao serem tratados para reencarnarem, se
miniaturizam-se até ter a forma de mórula. O que significa isso?
R:
Mórula é o nome que se dá a uma das fases de desenvolvimento do embrião
em que ele adquire a forma de uma amora. Por ser microscópico é chamado
de mórula, que significa pequena amora. Assim que o espermatozóide se
encontra com o óvulo, uma série de divisões celulares começam a
acontecer e o óvulo fecundado começa a se segmentar e se divide
inicialmente em duas partes, depois em quatro, depois em oito, em
dezesseis, trinta e dois e assim por diante, à medida que o embrião se
desenvolve e começa a ganhar formas mais definidas de um feto. Conforme
seu desenvolvimento continua, este começa a se tornar maior e mais
parecido com o que se tornará quando nascer (um animal de uma
determinada espécie) e por fim o nascimento. Depois de nascido, o
desenvolvimento físico continua até se tornar adulto. Se hipoteticamente
vier a falecer nesta fase, o seu espírito se desligará do corpo físico e
retornará ao mundo espiritual levando consigo o corpo espiritual, que
possui as células perispirituais idênticas às do corpo físico. Uma vez
na outra dimensão, o animal é levado aos locais onde será preparado para
a reencarnação. Em uma das câmaras, o corpo perispiritual começa a se
contrair-se e as células começam a se fundir-se, tornando-se
compactadas. Fundem-se até adquirirem a aparência de um embrião em
estágio inicial de formação, ou seja, em forma de mórula. Neste ponto
cessa a preparação para o reencarne, pois é o momento em que o espírito
em forma de mórula é implantado no corpo materno para iniciar seu
desenvolvimento embrionário e se tornar feto e nascer novamente no mundo
físico.
(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)
* * *
“A reencarnação é uma necessidade para a vida espírita como a morte é uma necessidade para a vida corporal.” (Allan Kardec)
"A encarnação não é, pois, um castigo ao espírito, mas um meio de progredir" (Espírito da Verdade)
fonte:
http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Animais
fonte:
http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Animais
Nenhum comentário:
Postar um comentário